Primeiramente, cumpre destacar o chocante imbróglio segundo narrativa do Jornal “Extra”:
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Em circunstâncias normais, sem que o atuante «lobby gay» estivesse infiltrado em inúmeras organizações, públicas e privadas, e se tornasse pela sua própria presença «a lei» nesse país, eu não economizaria impropérios a este delegado, que investido no seu sacerdócio laico simplesmente desgraçou com o que restava de uma família.
Fez o que fez como um mero cumpridor de ordens emanadas diretamente do STF, porquanto indecifrável o que seja «homofobia». A lei definiu o que é «homofobia»? Não. O STF simplesmente se encarregou de operar uma equiparação ao racismo numa obra de estarrecedora analogia in malam partem numa via processual completamente inadequada.
A vida da mulher foi destroçada. Além de estar presa por nada, num ato de vibrante exagero por parte do delegado, corre o risco de perder a guarda de seu filho. A prisão, que jamais poderia ser exigível diante desse caso, considerando ser pessoa primária e com bons antecedentes, é de uma discricionariedade ímpar. Ora, o delegado em questão jamais poderia ter aplicado uma pena de prisão a um conjunto de crimes de bagatela, que iam aparecendo no calor do momento e que em circunstâncias ordinárias não redundariam em pena privativa de liberdade. O que se fez foi uma parafernália travestida como política criminal.
O que o homem médio faria em circunstâncias semelhantes ao ter seu filho adolescente apresentado a um submundo da imoralidade? Ora, não resta dúvida que o movimento dos gays está em assimetria ao Volksgeist, fato que potencializou a ascensão de Hitler na Alemanha diante das incansáveis campanhas de liberação sexual empreendidas por Magnus Hirschfeld.
Ora, todo tipo de costume é passível de censura quando deslocado da moderação, mas por que com sexo seria diferente? O sexo está hoje imune a censuras? Não há limites éticos para o sexo? Vale tudo, não é mesmo?
A SOBERANIA DA FAMÍLIA
Ora, não é desconhecido de nós que a instituição familiar experimenta uma profunda deterioração de valores, chegando ao ponto de ser constantemente redefinida ou mesmo substituída por modelos que passam ao largo do que seria sua configuração original.
Em sendo ela o núcleo biológico fundamental da sociedade, e o elo social mais próximo do indivíduo, é da família a primazia nas relações educacionais. Além disso, o fato de ainda haver uma resistência forte do brasileiro a pautas homoafetivas, deve-se justamente ao fato de a família não ter alienado seus valores mais caros.
Em termos de doutrina católica, a primazia da educação dos filhos pertence à família e não à escola ou ao Estado. Disso decorre uma lógica: a lógica de que a escola foi feita para auxiliar a família e não o inverso:
"A família (...) é perfeita na ordem biológica, pois à sociedade doméstica devemos a vida, e primacial na ordem pedagógica, pois a família é a escola por excelência e a Escola nada mais que uma delegação da Família." (Idem, pp. 124-125)
O Estado, a seu turno, deve obedecer ao princípio da subsidiariedade, e intervir somente quando se vislumbrar situação de evidente opressão:
“Princípio da subsidiariedade - o Estado não deve fazer aquilo que podem e devem fazer as pessoas e os grupos sociais menores (deve coordenar, proteger e incentivar a iniciativa privada, suprindo suas deficiências e retirando-se quando os grupos menores já promovem diretamente essas iniciativas).” (NADER, Paulo, "Introdução ao Estudo do Direito", 21ª Ed., Editora Forense: Rio de Janeiro, 2001, p. 278)
Acima detemos nossos olhos ao comentário do artigo 1.513 do Código Civil, o qual reforça o poder nuclear da família em ter a liberdade de instrução e soberania em decisões, mormente em situações minúsculas como as apresentadas.
Portanto, cabe à família orientar como seus filhos deverão ser educados, escolhendo a escola que lhe melhor aprouver, e dando-lhes as instruções sobre a moralidade, religião etc. Essa ingerência do Estado em assuntos de família e de escola deve ser evitada ao máximo, mas nesse caso foi categórica
Esta lógica já era respaldada pela doutrina da Igreja em tempos remotos, em se tratando do batismo de filhos de judeus, seguindo a orientação superior de que os batismos forçados deviam ser evitados, dando primazia à educação que os judeus dessem aos seus filhos:
“No que diz respeito ao batismo conferido a Alegr1,1eta, filha de judeus, de mais ou menos três anos, … contra a vontade dos pais, … [os cardeais] julgaram: que a menina foi verdadeiramente batizada, visto que houve matéria, forma e intenção; que o batismo é autenticado por uma só testemunha e, embora filhos de judeus não possam ser batizados contra a vontade dos pais, contudo, se de fato são batizados, o batismo é válido e o caráter se imprime; que a filha batizada deve ser criada por cristãos; que a mulher que a batizou deve ser duramente advertida para que no futuro se guarde de práticas semelhantes; que se deve avisar o povo que não é lícito batizar filhos de judeus contra a vontade dos genitores, porque, embora o fim seja bom, os meios não são lícitos, sobretudo estando em vigor a bula de Júlio III que impõe pena de 1.000 ducados e de suspensão a quem batiza filhos de judeus contra a vontade dos genitores” (Denzinger, 1998)
A idéia de que os fins não justificavam os meios já era da maior relevância à época:
"A família é soberana, como são soberanos o Estado, a Igreja e a corporação. Numa sociedade organizada, cada grupo possui as suas funções e só dentro deles é soberania." (TRISTÃO DE ATAÍDE, “Op. Cit., p. 114)
Portanto, o rumo tomado por este indiciamento clama aos céus por vingança. Se nada for feito, uma ferida se abrirá e dificilmente será cicatrizada.
“Direitos trans” significa “privilégios trans” e o fim da sociedade civil
ResponderExcluirhttps://rothbardbrasil.com/direitos-trans-significa-privilegios-trans-e-o-fim-da-sociedade-civil/
Pastor bolsonarista André Valadão é denunciado ao MP por pregar contra pessoas LGBTQIA+
ResponderExcluir------------------------------
Pastor disse que "Deus odeia o mês do orgulho"
"Eu preciso odiar a impureza sexual, eu preciso ter ódio daquilo que Deus não criou de forma natural, [...] nojo, eu preciso romper na minha vida, [...], não deixar que isso entre na minha casa, na mente dos meus filhos. [...] Eu não posso tratar com naturalidade aquilo que Deus repugna”, disparou o pastor.
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https://revistaforum.com.br/lgbt/2023/6/5/pastor-bolsonarista-andre-valado-denunciado-ao-mp-por-pregar-contra-pessoas-lgbtqia-137202.html
Aproximando-se de forma mais específica da questão da
ResponderExcluir“homofobia” o advogado e professor chileno Joaquin García-Huidobro,
doutorado em filosofia, em seu pequeno livro intitulado Uma loucura
razoável, escreve as seguintes ponderadas e pertinentes palavras:
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“Há militantes ativos, pessoas que fizeram da questão homossexual
uma causa da sua vida. Esses também devem ser tratados com
respeito. Mas esse respeito não dispensa a clareza. Essa clareza pede
que se lhes faça ver que uma sociedade que se baseia no casamento
monógamo e heterossexual não pode ser acusada de homofobia
simplesmente por negar-se a mudar os próprios fundamentos da vida
em sociedade.”
Esse link tem uma espécie de contraponto a esta última asserção:
Excluirhttps://masculinidade-catolicismo.blogspot.com/2019/05/a-espantosa-doutrina-da-igreja.html
Em Libido Dominandi, E. Michael Jones não reconta a versão comum da revolução sexual, mas demonstra como essa subversão funcionou, desde o germe, como um mecanismo de controle social. Assim que conseguiram o que pretendiam, aqueles que desejavam libertar o homem da ordem moral tiveram de impor novas formas de controle social às pessoas, porque a libido, quando libertada, conduz inevitavelmente à anarquia. Ao longo de duzentos anos, essas novas formas de controle social tornaram-se mais e mais refinadas, resultando num mundo em que as pessoas são controladas não por forças militares, mas pelo manejo sutil e habilidoso de suas paixões.
ResponderExcluirO livro expõe o modo como a retórica da liberdade sexual foi usada para fabricar um sistema de controle político e social. Um sistema cujas tecnologias de comunicação, reprodução e controle corporal — no que se inclui a psicoterapia, o behaviorismo, a propaganda e a pornografia — se desenvolveram ao ponto de permitir que os herdeiros do iluminismo, em nome da liberdade, transformassem os vícios dos homens em seus piores algozes.
Libido Dominandi é a dolorosa história de como tudo isso aconteceu.
Tenho esse livro. É um livro espesso. E. Michael Jones não é econômico com as palavras. Mas tudo parece ter começado muito antes, na Antiguidade. Recomendo a leitura do livro "The Return of the Gods".
ExcluirA "mulher trans" do PSOL que me processou por que chamei "ela" de homem entrou com apelação contra a sentença favorável à mim.
ResponderExcluirÉ um mundo de loucos.
Excluir“O lugar em que cada um tem uma verdade particular e que crê completamente nela
Excluirse chama hospício, ou então mundo moderno.”
(Orlando Fedeli)
👏👏👏
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